Os homens aprisionados
aos afazeres do dia,
tão culpados e ocupados,
não desculpam a poesia. . .
Sombrios e mal-assombrados
pela treva luzidia
de seus minutos contados,
não contam com a poesia. . .
Hiper hipnotizados
por rotinas de agonia,
suspiram asfixiados
sem ar puro ou poesia. . .
Os homens pobres, coitados,
cansados da correria,
não param. . .e disparados
desesperam . . .a poesia.
PAULO MIRANDA BARRETO 09/2015
Este trabalho está licenciado com uma
Licença Creative Commons - Atribuição-CompartilhaIgual 4.0 Internacional.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário.