Duas extremidades opostas
Como a água e o fogo, a pedra e o corte
Onde tudo começa ou termina
Na ponta da espada e das palavras
Como em um fatídico sonho fora da realidade
Trás lhe o vento momentânea satisfação
Como a uma linha imaginaria demarcada a lápis
Os traços de um lápis
Marcados em papel marche
Uma imagem concluída por volta da vida
As marcas do tempo eternizada em grafite
Na ponta da espada e a magia
A lamina que corta ao vento levando
Como a ponta das palavras cortam como açoite
Sem pensar nas feridas que expostas a carne se contamina
Na ponta da espada e das palavras
Na extremidade oposta de um juiz a sacramentar
As palavras que podem dizer
O amanhã sem sol poderá somente anunciar o seu escurecer
Poeta do Sertão
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário.