Vulcões internos em erupção
Manifesta-se ferozmente sem permissão
Erguendo-se em tempestade
Fagulhas em brasas
Tenebrosamente desenha-se ao ar
Quebrando a calma de fria madrugada
Desejos incendiando alvos lençóis
Destituindo-se de pudor
Clamando ao peito ternura e calor
O céu calou-se ao desarrumado alvorecer
Acolhendo louca e despudorada erupção
Até que um dia
Tal intensidade possa se acalmar
Transformando a magia e a poesia
Em acalorada amena calmaria...
Poeta do Sertão
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