Tuas mãos
Por estas terras calejadas
Como picos mal tratadas
Por cabos de enxadas
Mãos calejadas
Herança das terras
Lá do sertão
Calos em forma de torrão
Quantas terras sertanejo
Estas belas mãos tombaram
Esta terra empoeirada
Suas feições por ela marcada
Tuas mãos
Sofridas discriminadas
Lagrimas de dor
Este chão...A recolher
Mãos que lidaram
O chão que te acariciaram
O marrom do pó
Maquiando teu rosto tão só
Chão batido...Poeira no ar
O sertanejo solitário
A terra esta ressecada
Nem o vento vem soprar
As veias grossas de suas mãos
Mais parecem cordão
Em seus braços a se desenhar
Revela o abandono em que estas
Sertanejo esquecido
Chamas sofrida da vida
Repousa te corpo
Ao cair da noite
Em calor cortante...Como acoite
Alimentas...Esperanças
Nesta injusta solidão
Seu esquecido chão
Marcando a vida em suas mãos
Poeta do Sertão
13-02-2016
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