terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Alberto Cuddel - Quotidiano



Quotidiano

Como um qualquer noturno ser,
Em fuga do lar para viver,
Aventura-se na penumbra a trabalhar,
Deixando para traz a família ficar!
Qual farrapo, qual sombra,
Em sua consciência tomba,
E sai, moribundo, em desalento,
Depois de tanto contentamento,
Para traz deixar!

Mas, e há sempre um mas,
A mutação que se opera em seu coração,
Não é apenas saudade,
Não é apenas verdade,
Do caminho traçado,
Do que por eles foi alcançado,
Na profissão,
Na devoção,
E ao recordar se alegra, sorri e agradece,
Pois tudo por ti é visto, feito e pedido,
Comunicado em jeito de prece,
Estando por isso agradecido,
Pela manhã, que ao chegar,
Os seu braços a minha espera vou encontrar!

Alberto Cuddel®
 
 

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