Pobre jacaranda
solitário tão sozinho
Antes imensa floresta
Hoje a beira do caminho
Resistindo a insana devastação
Através dos tempos quantos vieram ao chão?
Sou jacaranda
A minha extinção,não tarda acontecera
Resisti a grandes tempestades
Que me jogavam pra lá e pra cá
Em sintonia com os ventos
E tormentas a me castigar
Que jamais iriam me derrubar
Hoje rendo-me aos homens
Este nobre jacaranda
A um machado destruidor
Que se põe a devastar
A cada golpe recebido,
Um gemido se espalha pelo ar
Madeiras seculares,transformadas em carvão
Arvores imponentes,antes habitavam este chão
Lagrimas sobre seu dorso a escorrer
Como olhos a chorar
A dor de um machado,a lhe sangrar
Em breve o nobre jacaranda
Deixara de existir
Aos golpes do machado não a como resistir
A natureza também chora
A estes golpes destruidor
Sofre calada
Sentindo sua dor...
O Poeta do Sertão
20-04-2015
20-04-2015
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