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Hoje tornei-me metamorfose ambulante
Tropeço a cada instante.
Alimento-me de pensamentos vivos e de outros mortos antes.
A cada passo tudo é mais distante e uma multidão me segue.
Já não faço mais a barba e meus cabelos crescem.
Já não bebo nem mesmo a água antes de fazer a prece.
E de olhos fechados multiplico o pão e o peixe.
Não vejo nada mas sinto que aumenta a fé da multidão que me segue.
Minhas sandálias já não as uso mais.
Usam-nas agora o pai do rapaz que
Desde moço era coxo e agora já
Não coxeia mais.
E Lázaro sorri e espalha o meu nome.
E uma cruz vazia me espera porque assim está escrito;
Crucificado entre dois bandidos:
Um condenado, outro arrependido.
E a chuva cai e mistura-se a meu sangue,
E meu Pai chora porque somente Ele sabe o
Futuro do homem...
Tropeço a cada instante.
Alimento-me de pensamentos vivos e de outros mortos antes.
A cada passo tudo é mais distante e uma multidão me segue.
Já não faço mais a barba e meus cabelos crescem.
Já não bebo nem mesmo a água antes de fazer a prece.
E de olhos fechados multiplico o pão e o peixe.
Não vejo nada mas sinto que aumenta a fé da multidão que me segue.
Minhas sandálias já não as uso mais.
Usam-nas agora o pai do rapaz que
Desde moço era coxo e agora já
Não coxeia mais.
E Lázaro sorri e espalha o meu nome.
E uma cruz vazia me espera porque assim está escrito;
Crucificado entre dois bandidos:
Um condenado, outro arrependido.
E a chuva cai e mistura-se a meu sangue,
E meu Pai chora porque somente Ele sabe o
Futuro do homem...
Paulinho Dhi Andrade
22/06/2007
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