quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Eu Te Amo, Papai. Versão digital e impresso.

E-Book

O rio sobe ou desce? Ainda estou me questionando sobre isso, acredito que em alguns momentos a percepção será de que está subindo e em outros descendo, não precisamos mesmo fechar em uma resposta concreta.
Antes das minhas observações gostaria de te parabenizar pela escrita deste livro e de tantos outros que você escreveu, por este talento. Escrever um livro não é tarefa fácil, principalmente fazendo colocações e escrita gramaticais, como você fez. Fico feliz por ter tido a oportunidade de realizar essa leitura e por ter te visto declamar algumas de suas poesias.
Vou falar do Paulinho, personagem que conheci no livro, tudo bem!? Rs

A personagem Thainan enfrentou uma difícil missão em diversas reencarnações para esclarecer sobre a existência de Deus ao seu pai, indago qual seria o propósito de uma filha atravessar gerações para simplesmente apresentar Deus ao pai? E então podemos observar o tamanho do amor que essa filha sente, capaz de viver e reencarnar em função de fazer o seu genitor voltar a ter fé, a acreditar e a sanar toda dor sentida.
Percebi que o personagem Paulinho não é de fato um ateu, mas alguém que em determinado momento ficou frustrado com Deus, frustrado pelas perdas, pelos sofrimentos, pelos males existentes e por simplesmente não conseguir reverter e modificar tudo isso, porque o desejo de ser bom e compartilhar essa bondade com os outros é maior, desta forma como poderia Deus não se importar, como poderia ver tamanho sofrimento e não tomar uma atitude, o fato é que Deus não quer fazer ventriloquismo com ninguém, as pessoas são responsáveis por suas ações e decisões, a humanidade tomou tamanha proporção de maldade e desigualdade que todos somos afetados, mesmo sendo bons, essas desigualdades sociais Paulinho pôde sentir na pele... Mas quer saber “O bem que devia fazer não faço, mas o mal que não devia fazer, eu já fiz”, ninguém se deve flagelar por isso, somos inclinados à realizar vontades mundanas, e não fazer é uma atividade constante. 
Livro Impresso
Paulinho passou a questionar Deus por coisas ruins, mas não teve a percepção de observar as coisas boas, como por exemplo, as diversas reencarnações da filha e outros personagens para lhe oferecer a oportunidade do reencontro com Deus. E como poderia um ateu crer em reencarnação!? Percebo que existe mais frustação do que ausência de fé, uma coisa é não concordar com doutrinas pregadas por igrejas/religiões e não querer fazer parte disto, outra coisa é não crer na existência de nada.
Demorei um pouco para entender a morte do Paulinho no final do livro, posso também ter entendido errado, mas neste momento pude observar que o Paulinho morreu para todo o sofrimento, todas as perdas de pessoas a quem amava e todos os prejuízos que vivenciou, para dar a oportunidade de um novo nascimento, um recomeço, diferente do que havia sido experienciado, ao lado daqueles que em diferentes gerações lhe transmitiram amor, afeto, perdão, generosidade e compaixão e que em incontáveis vezes retornam para fazê-lo crer, seria uma nova tentativa para enfim, se reconciliar com Deus.


Diana. Assistente Social- CAPS.

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Visite a página do autor: Paulinho Dhi Andrade - Escritor.

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