Apodera-se de mim
Profunda magoa tristeza sem fim
Tira-me a razão toda beleza
Deixando-me abater,
Este meu psicótico ser
Surto que ocupa-se de mim
Me levando a vagar sem querer
Por uma escuridão sem fim
Duradouros ou breves
O meu surto psicótico faz me delirar
Beira em mim a depressão
Um vácuo ocupa-me o coração
Por vezes estou tão feliz
Descontraído flutuando levemente a sorrir
Vejo-me por bosques e florestas
Entre passarinhos a procura de um ninho
Onde possa me encontrar
Estenda-me as mãos
Sinto por momentos sem direção
Este meu fiel e persistente surto a me rondar
Deixa-me tão distante, ausente
Por quanto tempo
Impassível irei permanecer
Preciso de suas mãos
Abraça-me preciso renascer
Poeta do Sertão
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