"O PODER PARTE II"
Bailam no ar
Longos momentos
De silencio
Parvo cenário
Tão vulgar a se desenhar
Um imenso contingente
De miseráveis
Pela cidade a perambular
Entre tantas figuras
Sem destino a caminhar
Nos primórdios através dos tempos
Há miséria a se multiplicar
Transpuseram a dignidade a moral
Corrompendo segregando a sociedade
Em detrimento de um País tão desigual
Ferindo códigos de honra e civilidade
Em um paraíso de desigualdade
Impondo aos seus a submissão
Perseguição escravidão
Somos escravos do poder
Uma nação seviciada
Subjugando a sociedade
Um poder sem vontade
Paira no ar a corrupção
Anos se sucedem na podridão
Semeia teus grãos
Que até na pedra germinaram
Pobre e querido rincão
Tão fértil é teu chão...
Poeta do Sertão
05-02-2016
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