UNS AGRADOS AO GRÃO-MESTRE
(para Fernando Pessoa)
Ante teus ecos, recuo,
mas, dentro deles, eu fico.
E rápido, os desconstruo,
reinvento, significo.
Uno-me á ti, somos duo.
Contigo, me multiplico.
E descomplicado, fluo,
no simples que sofistico.
E assim sendo, continuo
aprendiz do que pratico.
Na poesia, em que evoluo
profano . . . e me santifico.
Sem medos, me sacrifico.
De escrever, não me extenuo.
Semeio-te e frutifico,
(sem findar) no que concluo.
PAULO MIRANDA BARRETO 10/2015
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