sexta-feira, 29 de novembro de 2024

APRESENTAÇÃO e ENTREVISTA.

Engenheira Civil de formação, Analista de Comércio Exterior de profissão, Mestre na área financeira e empresarial, Silmara Aldrighi é escritora de técnica e coração. Nascida em Fortaleza, foi assessora parlamentar, gerente de projetos/finanças, empresária e, desde a sua aprovação em concurso público federal, é apaixonada pela capital do Brasil, onde vive há 23 anos.

Com a pandemia, especializou-se em escrita criativa/sensorial. Jamais desistiu dos livros que se acumulavam em sua gaveta imaginária e já participou de nove antologias. Lançará mais um livro, ainda este ano de 2024, e outros estão sendo programados. Publicou: “Quando a Morte Ensina a Viver”, “Pétalas da Alma”, “O Destino de Morgana”, “Libélulas” e “O ÚLTIMO PESADELO”.
Apaixonada por letras e números desde a infância, quando fora premiada por sua escrita e por cálculos matemáticos, guarda, até hoje, seu primeiro romance, manuscrito aos 14 anos. Um dia, pretende publicá-lo em um merecido lançamento especial.



ENTREVISTA:
1- Pergunta:
Olá, Silmara, tudo bem? Podemos começar a entrevista com você nos dizendo a origem de seu sobrenome, “Aldrighi”?
Silmara:
Claro, mas primeiro agradeço o convite para estar aqui com você e essa turma querida. É uma honra poder compartilhar a minha história.
“Aldrighi” veio com o casamento. Aos nove anos, o avô do meu marido chegou com a família em Santos, mas todos moraram na capital paulista, onde criaram uma cantina italiana. À exceção da avó dele, que era francesa e veio pequena para o Brasil, todos da família vieram da cidade Mântova (ou Mântua). Fundada em 2000 A.C., após idas e vindas de disputas, em 1866 D. C., a cidade foi incorporada ao “Reino da Itália”, mas chegou a pertencer à Áustria por um tempo. O sobrenome Aldrighi se estabeleceu após as mudanças desse comando. Chegou a ser Aldrich ou similares.
Curiosidade: na peça "Romeu e Julieta", de William Shakespeare, quando Romeu foi exilado de sua cidade natal, Verona, após matar Tebaldo, ele fugiu para Mântua/Mântova.
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2- Pergunta:
Você tem formação acadêmica? Qual?
Silmara:
Sou Engenheira Civil de formação, mas nunca trabalhei nessa área. Minha última profissão foi a de Analista de Comércio Exterior, em concurso público federal, embora tudo isso já tenha ficado no passado. No presente, as amizades que abracei por lá e as boas memórias do coração. Hoje, a minha alma é de uma escritora, mas com técnica também.
Aliás, sempre amei matemática e português, mas escolhi abraçar as oportunidades do caminho e elas me surgiram com os números. Agora estou nas letras, pois jamais desisti dos livros que se acumularam em minha gaveta imaginária. Estudo rotineiramente para dar o melhor de mim e escrever com consistência e emoção.
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3- Pergunta:
Quando foi que começou a escrever?
Silmara:
Escrevia na escola e gostava de criar muito. Ganhava prêmios no jornal local e no colégio. Aos 14 anos, guardei meu primeiro romance e tenho esse manuscrito até hoje comigo. Também venci concurso de poesia, quando fui bancária, e levei toda a família para jantar fora com o prêmio. Depois disso, usei o português apenas para garantir boas escritas oficiais até me aposentar. Foi aí que publiquei o meu primeiro livro, em 2022.
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4- Pergunta:
Qual de seus livros é o mais comentado, e o que dizem os leitores sobre ele?
Silmara:
O que mais tem ajudado as pessoas é, sem dúvidas, o meu primeiro livro, QUANDO A M0RTE ENSINA A VIVER - segundo colocado em vendas, mas o mais comentado. Nele, com base na experiência da minha família pelo câncer do meu pai, compartilho reflexões sobre a importância da vida, em quaisquer contextos, enquanto está disponível para nós.
Por causa desse livro, diversos leitores resolveram traçar novos caminhos. Outros desengavetaram sonhos ou passaram a tratar da saúde. Muitos disseram encarar a vida diferente agora. É um livro sobre erros e acertos, dores e alegrias, vida, finitude e gratidão.
PÉTALAS DA ALMA, sob essa ótica de autoajuda, é o segundo procurado e o terceiro da fila em vendas, empatado com LIBÉLULAS, pois traz reflexões, planejamento e ação para que você execute os seus sonhos e projetos.
LIBÉLULAS trata da história de 4 mulheres que lutam por transformação de vida, junto à força da natureza que as rege, em uma necessária mudança de ciclo, abandonando destinos traçados por terceiros para si. São 4 histórias independentes em um só livro. Eu pouco divulguei este livro, mas farei isso ainda.
Em relação às vendas, os meus livros de fantasia são os preferidos dos leitores, como O DESTINO DE MORGANA, primeiro colocado entre eles, e agora O ÚLTIMO PESADELO, que acaba de ser lançado e já estou colhendo muitos retornos positivos. As pessoas apreciam uma boa diversão e haverá muitos livros meus nessa linha também.
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5- Pergunta:
Em qual língua o seu livro foi escrito? Pretende escrevê-lo em outra língua?
Silmara:
Todos os livros foram escritos somente em português, mas tenho vontade de traduzi-los para inglês, italiano e espanhol. Isso pode demorar. É preciso investimento. Como continuo escrevendo várias histórias, porque essa minha gaveta imaginária se acumulou em mim, esses recursos estão indo para os novos livros. Mas um dia, quem sabe...
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6- Pergunta:
Está trabalhando em algum projeto no momento? Gostaria de falar sobre ele?
Silmara:
Tenho o Projeto Literário e o Projeto Vida Saudável correndo em paralelo na minha vida, embora a literatura tenha tomado mais de 50%. Já apoiei doações de livros a escolas públicas e fiz projetos gratuitos com escritores nacionais independentes, porque acredito que realmente juntos somos mais fortes.
Além disso, ao invés de buscar lucro no meu primeiro livro, após receber de volta o que investi, consegui doar as 70 unidades restantes para bibliotecas da área da saúde em universidades federais pelo brasil, para profissionais que trabalham com cuidados paliativos e para profissionais do riso que são voluntários em hospitais com crianças com câncer. Projetos para 2025 ainda não podem ser revelados, pois estão em construção.
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7- Pergunta:
O que você acha da inclusão da literatura nas escolas?
Silmara:
Eu estudei literatura por todo o meu período escolar. Mesmo os livros não sendo baratos e todos eles físicos naquela época, nem todas as bibliotecas os possuíam e, muitas vezes, era preciso pegar emprestado. Hoje em dia, há um bom número de crianças e adolescentes interessadas na leitura e é farta essa oferta, além de mais acessível. Então fica mais fácil tocar no tema literário.
Por outro lado, é preciso ter cuidado e ser mais seletivo ao avançar nesse incentivo. Os professores têm sido mais maleáveis quanto aos temas de interesse também. Antes eram os livros clássicos e nenhum mais. Hoje, embora seja grande a variedade na oferta, nem todos os bons livros chegam ao conhecimento do corpo docente.
Ainda bem que, recentemente, vi autores de livros de autores nacionais independentes serem adotados por escolas e fiquei feliz demais. Como exemplo, SCAMONIS, da escritora Marcela Franca. Acho fundamental, tanto para a formação de um posicionamento crítico, como para o desenvolvimento pessoal, incentivar a literatura nas escolas. Conhecer o passado com mais propriedade, identificar o presente e garantir uma valorização nacional é fundamental para a literatura ganhar importância nas escolas.
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8- Pergunta:
Você segue alguma rotina para escrever?
Silmara:
Exceto se eu precisar resolver algo, de segunda a sexta, uso as tardes para:
- estudar (e aqui entram os programas novos, a escrita em si, a criativa e a sensorial),
- pesquisar (o que for necessário sobre os temas do livro para dar consistência na história),
- fazer artes e textos para as minhas redes sociais e
- escrever.
Atualmente tenho conseguido escrever apenas 1 hora por semana, por causa do lançamento do meu livro O ÚLTIMO PESADELO, em 23 de novembro, e do meu conto na Antologia A MAGIA DO NATAL. O normal é eu escrever por 1h a 2h por dia.
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9- Pergunta:
O que você acha das histórias em quadrinhos, elas ajudam ou atrapalham na formação de leitores?
Silmara:
Depende. No passado, a Turma da Mônica e a do Tio Patinhas eram uma febre e nunca nos atrapalharam. Os quadrinhos sempre foram divertidos e nunca saíram de moda, embora atualmente seu conteúdo possa ser, por vezes, mais forte/violento e/ou afastar pessoas um pouco dos livros nacionais. Como tudo na vida, essa oferta aumentou e é preciso saber escolher, embora cada caso seja diferente. Conheço pessoas que leem os dois tipos, têm um ótimo pensamento crítico sobre tudo, mas gostam dessa diversão também.
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10- Pergunta:
O que você acha dos concursos literários que só aceitam textos inéditos?
Silmara:
Acho os concursos complicados e, muitas vezes, já predestinados em seus resultados na preferência por alguns tipos de temas. Quando você apresenta o seu original a um desses concursos, às vezes, outros não o acham mais inédito por isso e não o aceitam, mesmo você não tendo vencido o concurso anterior. Não participei, mas já ouvi esses relatos. Quando isso ocorre, é injusto. Também há concursos para quem já publicou.
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11- Pergunta.
Acredita que nos tempos de hoje é mais fácil publicar um livro ou continua a mesma coisa de décadas atrás? Teve alguma dificuldade para publicar seus livros?
Silmara:
Hoje é muito mais fácil, mas já notei muitas mudanças de 2022, quando publiquei meu primeiro livro, até hoje. O custo foi mais elevado, mas consegui reaver esse investimento. Não foi difícil publicar. Só não havia tantas opções e caminhos, como hoje. Em 2023, publiquei mais 3, um deles somente em e-book, e foi bem mais simples. Depois vi Antologias/Coletâneas se multiplicarem. Estou em 10 e publiquei mais um livro, em 2024.
Por outro lado, pelo número cada vez maior de autores e livros, além de ser mais difícil garimpar, pois nem sempre acho os que ganham prêmios os melhores, têm aparecido muitos interessados em ganhar em cima das publicações de autores nacionais independentes, aumentando a quantidade de golpes por aí. Há também muitos livros escritos sem a mínima qualidade ou respeito ao leitor, infelizmente, exatamente pela maior facilidade de publicação.
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12- Pergunta:
Você já desistiu de publicar ou de terminar algo que escrevia, por achar que não estava bom?
Silmara:
Não. Eu só público quando acho que fiz o meu melhor. Luto contra o perfeccionismo que atrapalha pelo excesso, mas busco a qualidade ao máximo. Tenho ainda vários roteiros feitos de livros por escrever. As histórias vão crescendo em mim e melhoram sempre durante o processo. Procuro profissionais para leitura crítica e revisão, mesmo após achar que o original está no melhor que poderia (imperfeito como eu, mas na melhor versão do momento). Não há livro perfeito, mas é preciso publicar a melhor obra possível.
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13- Pergunta:
Se você não fosse escritora, qual caminho seguiria?
Silmara:
Poderia ter um canal para falar sobre a vida. Pode parecer simples, mas há um mundo de temas nesse contexto atual de dores e incertezas. Muitas pessoas se sentem infelizes e carregam um vazio em si. A tecnologia tem ajudado o mundo, mas tem prejudicado o lado humano, muitas vezes. Pesquisas mostram isso, inclusive o quanto tem afetado crianças. De qualquer forma, já faço isso aqui e ali nos livros e quando estou nos bastidores.
Também já conheci o caminho dos números, uma outra paixão. Talvez fosse o caso agora de realizar meu sonho de estudar vários idiomas. Quem sabe escrever em italiano um dia? Sou apaixonada pela Itália. Claro, depois do nosso querido Brasil.
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14- Pergunta:
O que você tem a dizer para os escritores que estão começando e/ou para aqueles que pretendem ingressar no mundo literário?
Silmara:
Sugiro degustarem cada passo do caminho, não atropelarem as etapas, e se nutrirem de estudos que possam elevar a qualidade de suas obras e o poder de suas escritas. Também acho importante possuírem um núcleo de apoio mútuo com outros autores e terem cuidado com quem aparece nesse percurso, apenas para se aproveitar dos escritores.
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15- Pergunta:
Gostaria de dizer algo para seus leitores? Fique à vontade.
Silmara:
Gratidão, meus queridos. Sempre. Não existem escritores sem vocês, leitores. Mesmo fazendo o nosso melhor para uma entrega à altura do que merecem, nunca será o suficiente. Portanto, é uma honra ter vocês comigo. Todo esse apoio e esse carinho me impulsionam. São vocês quem apontam preferências, desejos e caminho a seguir, sem ferir os conceitos, os desejos e as crenças pertinentes a cada um. Vamos juntos! Obrigada!
Muito obrigado, amiga Silmara Aldrighi:
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segunda-feira, 14 de outubro de 2024

Entrevista com o escritor Gabriele Sapio

 Apresentação e Entrevista com: GABRIELE SAPIO

Graduação em Direito na UFPI (1992.). Especialização em Docência do Ensino Superior na UESPI (2001.). Mestre em Direito Constitucional na UFC (2005.). Doutor em Ciências Jurídicas y Sociales na UMSA - Argentina (2015.). Professor de Direito na UESPI. 

Tradutor Público na Língua Italiana junto a JUCEC

 Minibiografia 

 A minha carreira literária começou nos últimos anos, sobretudo a partir da pandemia de 2020 em diante, quando passei a me dedicar mais intensamente a escrever sobre contos de ficção científica, gênero literário em questão que sempre tem me fascinado, entusiasmado e até extasiado, desde quando eu era uma criança. 

 O Blog: Diário dos Escritores entrevistou Gabriele Sapio.


ENTREVISTA:


01-Diário: Gabriele, gostaria de se apresentar? Diga algo que possa nos dar mais informações a respeito de sua pessoa e sua arte.

Gabriele: Sim, claro. Primeiramente, eu nasci em Nápoles, na Itália em 1969, e desde os 11 anos de idade eu moro no Brasil. A minha formação educacional e acadêmica se deu praticamente quase que em sua totalidade no Brasil, sendo que me formei em Direito na Universidade Federal do Piauí - UFPI em 1992, em Teresina PI. Desde a minha mais tenra idade passei a manifestar um grande interesse, gosto, afinidade e fascínio pelo gênero literário da ficção científica, tanto no que tange aos livros como aos filmes e séries do gênero. Esta afinidade a medida que o tempo passava seria cada vez mais acrescida do gosto e fascínio pelo mistério, por assuntos e temáticas relacionadas a OVNIs e ETs, ao ponto de chegar um dia a realizar o meu velho sonho de quando eu era adolescente, de escrever um livro de ficção científica. Sonho este último que finalmente realizei em setembro de 2023.


02-Diário: Qual escritor ou escritora você mais admira?

Gabriele: O autor de Ficção Científica que mais admiro é o escritor inglês Arthur C. Clarke, o qual tem antecipado muitos dos avanços e conquistas da ciência e da tecnologia hodiernas, revelando-se um verdadeiro gênio para a sua época o qual estava muito à frente de sua época. Ele merece ser lembrado, um dos pais da ficção científica moderna, foi a partir de uma obra dele que foi realizado o icônico e famoso filme - 2001 Uma Odisseia no Espaço.


03-Diário: Qual a sua linha de escrita? Você segue algum padrão?

Gabriele: Não. Basicamente, não. Eu sou movido quase que totalmente pela inspiração e pela criatividade. Ou, em outras palavras, eu não dou limites a minha imaginação, pois neste aspecto, para mim, nem o céu é o limite.


04- Diário: Quando surgiu a ideia de escrever um livro?

Gabriele: Tudo começou na minha adolescência quando passei cada vez mais a ter sonhos lúcidos sobre extraterrestres, naves espaciais desconhecidas e viagens no tempo. Naquela época, ou seja nos anos 80 eu tive muitos sonhos fantásticos, sendo uma boa parte deles sobre mulheres alienígenas, as quais quase sempre me revelavam mensagens incríveis sobre o futuro da humanidade, e também sobre mim e o meu próprio futuro. Dentre estes sonhos comecei a sonhar com uma belíssima, deslumbrante, sedutora e magnética alienígena procedente do sistema estelar de Antares cujo nome é Wyna (que também foi me revelado num desses sonhos lúcidos fantásticos). Estes sonhos culminaram com um sonho incrível, fantástico e inesquecível no qual sonhei que me casei com a Wyna. Isto foi há 21 anos, quando já era adulto e também na época eu participava de grupos ufológicos. Foi justamente com o compartilhamento deste sonho incrível que surgiu o projeto concreto de escrever um livro sobre a Wyna, o que acabou acontecendo em setembro do ano passado, 2023. Este sonho maravilhoso foi portanto o empurrão que faltava para que, finalmente, eu decidisse realizar o meu velho sonho de adolescente que de fato aconteceu em 2023.


05-Diário: Qual o tema de sua obra? Tem alguma realidade ou é ficção?

Gabriele: WYNA DAQUI A TRÊS ESTRELAS - este é o título do meu livro. É essencialmente uma estória, fictícia, mas eu acredito que tem um fundo de verdade, pois acredito com a mais plena convicção que a Wyna existe, ainda que ela não seja parte da nossa mesma dimensão, realidade ou mundo. Acredito ainda que um dia a verei em carne e osso frente a frente como se fosse uma pessoa comum, ainda que pareça um sonho inatingível ou impossível mas eu acredito que tudo é possível e que nunca devemos desistir dos nossos sonhos.


06-Você teve alguma dificuldade para publicar seu livro? Quais?

Gabriele: Não. Basicamente, não. As maiores dificuldades e obstáculos estavam representados pelos mais diversos problemas diários de ordem material com os quais me deparava diariamente, e que acabaram atrasando consideravelmente a realização do meu grande sonho de publicar este livro.


07-Diário: Quantos livros você tem publicado? Qual deles você mais se dedica a promover, divulgar?

Gabriele: Este é o meu primeiro livro no âmbito da Literatura, mas o meu primeiro livro foi na área acadêmica, pois versava sobre a área jurídica. Indubitavelmente o livro que eu mais me dedico a divulgar e promover é este último, do gênero literário da ficção científica, o qual muito me entusiasma e me faz sonhar sempre mais e melhor.


08- Qual a sua opinião sobre o mercado editorial no Brasil?

Gabriele: Não tenho muita informação a este respeito, mas acredito que deve estar atravessando uma fase difícil atualmente, sobretudo, em razão do fato da ascensão e predomínio crescente do livro digital, consequência inevitável do avanço formidável e cada vez maior, das modernas tecnologias da área da computação e da informática.


09-Diário: Você tem livros em outra língua? Quais?

Gabriele:  Não, Nenhum até agora, mas futuramente é possível que sim.


10-Diário: O quê você tem a dizer para os escritores que estão começando agora?

Gabriele: A de que não permitam que nada, nem ninguém, limite o seu poder criativo e a sua capacidade de imaginar, pois nem o céu é o limite, e sobretudo, nunca desistam dos seus sonhos.


11-Diário: Gostaria de dizer mais alguma coisa? Fique a vontade para se expressar.

Gabriele: Tal como podem ter percebido, anteriormente eu tenho crenças e convicções ufológicas e acredito que um Universo tão grande não pode estar ausente de vida, tanto em termos de microorganismos e seres vivos, mais simples e primitivos, como em seres mais complexos, avançados e inteligentes, pois caso contrário seria um grande desperdício de espaço e não é lógico se supor que somente existe vida no nosso pequeno e belo planeta azul. Por isso, que eu acredito que algum dia, eu também realizarei o meu outro grande sonho que é o de finalmente conhecer a belíssima e deslumbrante Wyna, em carne e osso, a qual também é a minha alma gêmea.


A estória narrada neste livro trata acerca de uma sucessão notável, e singular, de belíssimas, e sublimes, experiências oníricas vividas e experimentadas no decorrer de toda a sua vida por um terráqueo que foi escolhido e preparado por seres muito evoluídos espiritualmente, dos mais altos planos cósmicos, em virtude de suas qualidades especiais e pelo fato de possuir uma mente cósmica, para o contato com uma belíssima, encantadora, magnética e fascinante mulher alienígena, cujo planeta natal se encontra no sistema estelar de Antares, a qual se chama Wyna. No decorrer da trama, o terráqueo é preparado, e treinado de forma gradual e cada vez mais intensa para o contato com a Wyna, com o fim último  de ambos realizarem  uma missão conjunta de grande importância para a garantia da ocorrência da linha do tempo do futuro positivo, e brilhante, da Humanidade terrestre.


O livro está disponível nas seguintes plataformas: Amazon, Editora Dialética e Submarino

Editora Dialética: 

Amazon:

sábado, 13 de janeiro de 2024

17º Sarau Vortice. Dia 13/01/2024

 

Local:Catirobas Bar. Rua São Gonçalo dos Rios das Pedras, 691- Jd. Helena, próximo a Estação Vila Mara. Evento de Adelina Maria Martins e Coletivo Cultural Vórtice
SARAU DE POESIA ENTREMEADO DE MUSICA MPB POR ARTISTA LOCAIS DA PERIFERIA

sexta-feira, 18 de março de 2022

A tragédia dos mentirosos - Paulinho Dhi Andrade


Saiba o que me aconteceu Antes e Depois de Escrever e Publicar meu primeiro livro: A TRAGÉDIA DOS MENTIROSOS, em 1999. Foi fácil? Difícil? Assista o vídeo para saber.
Muito obrigado.

segunda-feira, 7 de setembro de 2020

macabruo de samir karimo

 SPLATTERPUNK EM PORTUGUÊS

É com imenso prazer que informo que já se encontra disponível a minha nova obra em português, chamada MACABRUO
Podem comprar na AMAZON
relinks.me/B08HJQY4TJ
ou se quiserem uma cópia autografada entrem em contato comigo

Macabruo (Portuguese Edition) de [samir  karimo, iban la bestia]

quarta-feira, 2 de setembro de 2020

PROFISSIONAL DO SEXO

  Armando aguardava inquieto, andando de um lado para o outro em sua cobertura de trezentos metros quadrados. Haviam passado 15 minutos do tempo, “costumam ser pontuais” pensou no mesmo momento em que a campainha tocou, deu uma última olhada no espelho e correu para abrir a porta. Ficou totalmente gelado quando viu a bela jovem loira a sua frente. 

-Adriana?! Espere! Que roupas são essas? - colocou a mão na cabeça em certo desespero – Olha, seja lá o que for, não posso falar com você agora. Cheguei da Europa esta tarde e amanhã estarei em casa. Passei aqui para uma reunião com um cliente e como ele está pra chegar... 
A moça que olhava para ele com cara de pouco caso, entrou trombando em seu ombro. 
-Relaxa, papai! Não vai ter foda hoje. 
-Como assim? - estufou o peito – que palavreado é esse? 
-Pode cortar essa! 
-Olha, filha, como disse, acabei de chegar... 
-Porra nenhuma! 
-Adriana! 
-Pai, há anos que você inventa essas viagens para passar a rola em novinhas, e antes que me pergunte como eu sei disso e desse endereço, não esqueça que você comeu três amigas da mamãe que fizeram questão de jogar na cara dela que você é meia bomba. 
-Que é isso?! 
-E seis amigas minhas confirmaram! 
-Peraí, quando comi tuas amigas?! 
-KellenMiclhelle, Natasha, Janete, Nicole e Catuaba. 
-Você conhece a Catuaba? Como assim, Adriana? 
-Sharon! Foi como me contratou. 
-Você é a... Do site... 
-Simmmmm  
-Adriana, você virou puta???!!! 
-Profissional do sexo!  
-Meus Deus! Onde errei? - dramatizou enquanto sentava no sofá com o rosto entre as mãos. 
-Ah, mas te digo! Se digo! Faz seis meses que você inventou essa viagem, como bem sabe, mamãe só tem aquela conta com uma mesada de merda que você depositava, mas esqueceu! 
-Como pude esquecer? Mas isso não era motivo... 
-Te aquieta que tem mais! Sabe aquela faculdade de medicina que você não quis pagar pra mim? 
-Claro que não, é uma fortuna! As federais são ótimas! Além do mais te paguei ótimos colégios e cursos o que te dá mais vantagem! 
-Claro! Sobre pobres e negros que não tiveram a mesma oportunidade! Sem contar aquele tataravó negro que você queria que eu tirasse do armário só pra obter cotas sendo ariana. 
-Mas meu bisavó era negro! 
-Porra, pai! Tua família inteira é um bando de alemão ariano nazista! 
-Pode parar, Adriana! Nada do que disser vai justificar essa pouca vergonha! 
-Vai sim! Lembra de quando você recebia seus amigos igualmente machistas naqueles churrascos que fazia? Uma vez você disse que se a mulher soubesse o poder que ela tem entre as pernas, dominaria o mundo. Pois é,  no domínio da minha vida, independente financeira e sentimentalmente, e, pelo meu tempo, deve meu dinheiro. 
Armando levantou de supetão e empombou novamente o peito. 
-Vou ligar para sua mãe agora e contar essa palhaçada! 
-Agora não! Ela está atendendo seu concorrente. Mas desse ela quase nunca cobra, ela diz que quando tem orgasmo triplo é por conta da casa. 
J.Mendes